quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Novas Empresas

Vivemos em um mundo corporativo extremamente dinâmico, segundo KOTLER em seu livro Marketing para o Século XXI (2002 – 12º Edição), “a estratégia vitoriosa do ano anterior pode ser hoje o caminho mais certo para o fracasso”. Buscar hoje a alta satisfação dos colaboradores na empresa é muito mais importante do que apenas ficar investindo em tecnologias, maquinários e processos complexos para o aumento da produtividade; dito por GOLEMAN em - O Poder da Inteligência Emocional (2002 – 5ª Edição) - “para cada um ponto percentual em ações assertivas nas melhorias dos serviços da organização, há um aumento de dois pontos percentuais em sua receita”.
Olhando para o que disse MASLOW em sua Teoria da Hierarquia de Necessidades descrita em seu livro – Motivação e Personalidade (NY: Harper, 1954 – 1ª. edição), em que as necessidades de nível mais baixo devem ser satisfeitas antes das de nível mais alto. Cada um tem de "escalar" uma hierarquia para atingir a sua auto-realização.
Podemos traçar um perfeito paralelo entre a Teoria da Hierarquia da Necessidade e a importância do investimento no Clima Organizacional: precisamos atuar como “Big Brothers” organizacionais, monitorando a cada instante às necessidades dos nossos primeiros clientes – nossos colaboradores - permitindo que eles a cada dia possam atingir suas auto-realizações que, em grande parte, é propiciada pela própria empresa, seguramente teremos, além de colaboradores satisfeitos, vendedores de nossa imagem corporativa, e muito mais que isso, sócios no que diz respeito em cuidados, motivações e, indubitavelmente, em geração de produtividade e lucratividade.
            Devido à velocidade dos desejos e necessidades dos clientes sobre produtos e serviços mudarem quase da noite para o dia, necessitamos de estratégias mais eficazes, objetivas e cada vez mais personalizadas. A instantaneidade em que o mercado corporativo agrega as ações uns dos outros é tão grande quanto às mudanças que neles ocorrem. O diferencial de hoje se transforma em “mais um movimento estratégico” no mesmo momento em que a concorrência toma conhecimento deste. Em um mercado altamente competitivo, poucos são os que criam; é muito mais fácil “pegar a onda”,  maquiá-la e sair oferecendo, mesmo sem embasamento, conhecimento e o mais importante, sem qualidade no produto ou no serviços a serem prestados; do que perceber as oportunidades que batem em nossas portas todos os dias a todos os momentos, munir-se de grande inspiração e muito mais ainda de “transpiração”, fomentando idéias inovadoras para a criação de novos produtos e serviços.
É nossa obrigação lembrar-nos sempre que a qualidade deixou de ser um diferencial competitivo há tempos; não basta mais dizer que a qualidade diferencia os produtos e serviços - isso hoje passou a ser obrigação se quisermos começar a existir ou se manter no mercado; portanto, as empresas que têm em sua visão “ter o seu capital perpetuado” necessitam de trabalhar intimamente focadas em seu capital humano: quanto mais a ligação empresa – colaborador for estreita, mais salutar será o clima organizacional.
Empresas com o clima organizacional fortemente trabalhado, segundo pesquisa Norte Americana realizada com centenas de empresas 67% delas tiveram suas produtividades e lucratividades aumentadas, após o enfoque ao clima organizacional e às ações tomadas no gerenciamento dele.
Temos que ser criativos, proativos e muito mais ainda, termos visão estratégica no que tange a motivos subjetivos. Neste caso em particular, objetivando o Clima Organizacional, em que não conseguimos mensurar simplesmente, como se resolvêssemos uma expressão matemática o que está certo ou errado com nosso capital humano. Daí a necessidade de ações construtivas e participativas, visando a diminuição desta indesejada subjetividade; quanto mais personalizada for a metodologia aplicada, menor o risco que corremos de não obtermos êxito em nossas ações.
Temos também que levar em consideração que os clientes (internos e externos) de hoje, não são mais como eram antigamente; seus desejos, necessidades e anseios são dezenas de vezes mais aguçados; seus poderes de comparação aumentaram significativamente, juntamente com suas decisões de compras. Portanto, novos tempos, novas empresas, conseqüentemente novos clientes e assim novos métodos.

3 comentários:

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  2. Alexandre, parabéns pelo blog!!! Excelente!

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  3. Oi, mais um com blog agora; gostei do seu texto; parabéns!

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