quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Engajamento é também uma Estratégia Organizacional

“A estratégia de negócio e o aparato tecnológico não são suficientes para alavancar resultados positivos, sem que haja o engajamento dos seus colaboradores.” (quem é o autor dessa frase?) Revista Gestão Industrial.
 Essa afirmação abre um grande precedente para introduzir esse tema de tamanha importância, “o engajamento dos colaboradores nas empresas”.
Como é de domínio público a ideia que as empresas são medidas ainda pela quantidade de máquinas, tecnologia inovadoras, números de plantas, está mais do que ultrapassada. Vivemos e sentimos hoje na pele o paradigma da inovação, precisamos “fazer mais com menos, melhor, mais rápido e diferente”.
Essa diferença está no engajamento dos colaboradores, nas formas de impulsioná-los para que atinjam seus propósitos profissionais e pessoais, para o atingimento de suas metas organizacionais, relacionamentos mais estreitos com seus pares e líderes, enfim, que o clima organizacional seja sadio e a busca pelo crescimento seja uma constante.   
No intuito de aproveitar esse momento positivo e sensível das empresas quanto a resultados voltados a pessoas (isso não é modismo, é real necessidade), devemos nos fazer aparecer, fazer nossas vozes ecoarem nas empresas, dizer a quem quiser ouvir que o atingimento da visão e a perpetuação da organização dependem de nós.
Pesquisas da Hay Group e da 1to1 mostram que 57% das empresas vão aumentar o foco no engajamento dos colaboradores atrelando à remuneração e benefícios (para 40% das empresas isso já é uma realidade).
Empresas que pretendem criar ou trabalhar esse fator atingem os 20%, as que não se interessam por isso ou acreditam que seja irrelevante fica em 4%. Para 70% das empresas esse fator é trabalhado de alguma forma e é satisfatório e o crescimento de engajamento referente ao ano anterior (2009) foi de 42%.
Junto a tudo isso, estamos vendo que os nossos RH’s estão se tornando verdadeiramente estratégicos, como mostra a pesquisa da Lochwood Leadership: para 34% das empresas, o setor de RH é visto como estratégico, enquanto 30% o consideram um agente de mudanças.
Em relação às mudanças ocasionadas pela crise econômica, 46% das empresas disseram que o impacto foi grande, com modificações nos serviços oferecidos.
Para 36% dos entrevistados, o papel do RH mudou muito nos últimos três anos, atendendo às novas necessidades das empresas, e 21% acreditam que as mudanças foram radicais, com reestruturações substanciais nos serviços.
"A pesquisa revela a cara do RH atualmente: um setor estratégico, com a função de consultoria e coaching, e não somente administrativa" Adriana Sócia-Diretora da Fellipelli Consultoria. (Adriana Fellippelli)
Então, vale a lembrança de que nossos colaboradores precisam ser aceitos, compreendidos, apreciados e reconhecidos, por nós, pelas empresas e pela sociedade segundo o princípio da significância que por sua vez é fundamental como estratégia para o aumento significativo do engajamento.
Um fato importante e que acabamos deixando de lado é que “capital humano é um dos poucos ativos capazes de aumentar de valor” Ulrich, Zenger e Smallwood. Livro: Liderança orientada para o Resultado.
Engajamento, mais que um sentimento de pertencer, é uma estratégia organizacional.

Alexandre Giomo

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